quarta-feira, 15 de julho de 2015

Mensagens diárias do Pe. Natalício 14 - 07 - 15 - TERÇA FEIRA.

* Próximo dia 22, estarei em Lunardelli para as confissões e Missa-Novena. Vamos lá também?
* No mês de agosto celebraremos a Semana Nacional da Família! Vamos nos preparar com muita oração!
* Ouçam e participem, pela Web Rádio:  www.padrenatalicio.com  todo domingo, às 21:00 hrs. "MENSAGEIRO DO SERTÃO".
* Em dezembro, teremos o lançamento do 3º Volume do Livro: RIMANDO O EVANGELHO - PADRE NATALÍCIO.

* Santo do dia: SÃO CAMILO DE LÉLLIS.

* Evangelho do dia: (Mt 11, 20-24).


   
   
 

Obs.: Esta Mensagem foi publicada em:  07/03/2011 - Boa Leitura!



                                                                           "FEIJÃO À MEIA" (Mc 12, 1 - 12).
                                                                                                       Pe. Natalício.





                                                                           Na região do Estado de Minas Gerais onde eu nasci e passei minha infância, não há muita terra agricultável. Até hoje, não é possível plantar grande extensão de lavoura. Somente uma pequena faixa nas margens dos rios e dos córregos permitia o plantio de lavoura de consumo doméstico. Muitas vezes, os moradores dai tinham que viajar longas distâncias para cultivar um pedaço maior de terra. Como a terra pertencia a outros donos, tinham que plantar de porcentagem ou de à meia. São os porcenteiros ou meieiros.
                                                                           Recordo muito vivamente das lavouras que papai plantou nas terra dos meus tios. O acordo era o seguinte: o tio Antonio, além de dono da terra, ainda oferecia a semente. Papai entrava com a mão de obra e a alimentação. Na hora da colheita, o produto era repartido meia a meia. A gente usava umas latas de querosene de vinte litros para medir.  Lembro-me que papai tinha todo cuidado de não ser desonesto. Preferia que a medida de feijão, por exemplo, fosse até mais cheia para o meu tio. Que medo de praticar a injustiça! Mas isso não era comum entre todas as pessoas. Por muitas vezes nós tomamos prejuízo com pessoas desonestas!
                                                                            Lendo o Evangelho de São Marcos, encontrei um trecho onde Jesus condena uns lavradores desonestos e homicidas. Foram desonestos e violentos até com o Filho do Dono da Propriedade (Mc 12, 1 - 12). Claro que Jesus estava fazendo uma crítica às autoridades dos judeus. O campo da Vinha é o mundo que Deus criou maravilhosamente e entregou ao povo para cultivar, para administrar. Mas o povo odiou e perseguiu os profetas e os enviados de Deus. Por fim, mataram até o Próprio Filho, Jesus Cristo. Mas o Dono da Propriedade puniu severamente aqueles trabalhadores injustos.
                                                                            Diante disso, fico pensando em nosso relacionamento com Deus. Ele nos deu este mundo tão perfeito e tão belo. Temos tudo o que é necessário para viver bem. Ele pensou em tudo para isso. Mas será que estamos sendo honestos com Ele? Por exemplo: estamos sendo fiéis em nossos dízimos? Acho que muita gente não faz o dízimo corretamente. Não sei quem inventou a idéia que dízimo não precisa ser 10 por cento; pode ser até 1 por cento. Isso é querer torcer a Bíblia. A própria palavra "DÍZIMO" significa 10 por cento daquilo que recebemos. Por que "inventar moda?" Para meu tio Antonio que dizia ser o dono da terra nós dávamos a metade da colheita. Ninguém é dono da terra. Somente Deus é o Verdadeiro Dono de sempre e para sempre. Para o tio Antonio metade. Pra Deus que nos dá tudo (chuva, sol, vento, calor, fertilidade, etc), damos apenas 1 por cento? Você acha isso justo????    Rezem comigo!



ORAÇÃO:


Ó Deus, Pai de Poder!
Pelo Vosso Poder Infinito:
- Orientai-nos para não cometermos injustiças!
- Dai-nos sabedoria para não transgredirmos Vossa Palavra!
- Fazei-nos praticantes honesto do Dízimo!
- Protegei-nos da tentação da desonestidade!
- Aceitai nossa gratidão por nos dar esse mundo para trabalharmos...
                                                                                                                              AMÉM!
 


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